segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Felicidade não tem hora

Felicidade não tem hora, mas sinto que ela vai chegar daqui a pouco.
Saint Exupèry expressou bem quando disse "...se tu vens as quatro da tarde, desde as três serei feliz"; mas não espero uma pessoa, um acontecimento, espero a própria felicidade.

Sou feliz e é incrível ter esse dom de enxergar no concreto algo tão abstrato: vejo a felicidade no que tenho nas mãos e no que construo, no que planejo.
Não é falta de criatividade ou de coração "engenheiralizar" o mundo. O resultado de uma integral sempre carrega uma constante incógnita.
Confesso que tenho uma equação de felicidade na cabeça, mas sei que sou capaz de simplificar ou agregar variáveis.
E a vida é um pouco disso...

Acredito que é possível ser feliz de muitas formas, mas que existe um caminho que conduz para a plenitude.
Felicidade também é apreciar os tijolos amarelos, dar sentimento ao homem-lata, alimentar de coragem nosso leão e educar nosso espantalho, mas sobretudo é caminhar, mirar no fim, querer vencer.
O caminho não vale a pena se não há um fim.

Saber onde se quer chegar já é motivo para sorrir, mas se você não sabe, ser curioso já vale a pena.
A estatística e a probabilidade dizem que já vivi um terço da minha vida; escrevi um livro e plantei infinitas árvores, não falta muito para terminar minha missão e ainda tenho dois terços de vida para aproveitar essa terrena passagem.

Hoje está sol depois de tanto frio, eu acordei cansada, mas sorri.
Hoje não ganhei um abraço, mas sei que alguém sente falta do meu, e sorri.
Hoje é mais uma oportunidade de ser feliz, e eu não perco oportunidades.


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