quarta-feira, 15 de junho de 2011

De onde vem?

Há quem diga que é cíclico. Cinco ou sete dias do mês.
Ou ainda uma fase, dos quinze aos trinta, só no inverno ou nas primaveras...
Circo, birra, coisa que passa...
Sei e não sei de onde vem essa minha vontade de amar.

Meu primeiro amor: os cachos onde perdia meus dedos e os olhos azuis que eu mergulhava.
Devoto, eterno, sem limites. Amor só é amor se doa a vida, e foi de vocês que a recebi.
É tanto que nem sei entender.
Como a menina que ganha uma boneca maior que si; desengonçada não consegue brincar, senta a boneca na cama e brinca de silenciar.

Meu segundo primeiro amor: o próprio Amor.
Ele já me amava, sonhava meus sonhos.
Em sua figura feminina entendi que era eu quem devia sonhar os Seus, provando primeiramente o meu singelo amor.
Descobri o mistério do Amor, o sentir-se amada e, sem forças, não conseguir silenciar...

Meu terceiro primeiro amor: encontrar o Amor Maior nos valores e na vida que os cachos e os olhos azuis me ensinaram a viver.

Hoje vejo claramente que nasci para amar.
Busquei o Amor na Engenharia e o encontrei na entrega por um mundo melhor, pela água que gera vida, pelo solo que alimenta, pelo ar que nos mantém.
Também o encontrei em pedacinhos, dentro de cada um que se aproxima de mim. Estou atenciosamente colecionando, parte por parte, para completar.

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