sábado, 11 de junho de 2011

Fênix...A vida que vem da morte.

"É preciso morrer para renovar, é preciso morrer para renascer!". Blindes Fátima

Estou matando tudo que me mata pouco a pouco para me abrir a uma nova vida.
Já morri tantas vezes e sempre renasci; como a fênix que ressurge nas cinzas, quero deixar tudo o que é cinza para me colorir.
Tudo que é passageiro, tudo que dá adeus, o que é superficial, o que não é meu, o que me rouba de mim, o que me afasta da vida, o que acinzenta... Cinza, vai virar cinza.

Eu não tenho dúvidas da fecundidade que isso traz.
Um dia decidi ser semente, e a semente tem que morrer para gerar vida. E a vida veio, irrompeu. E é vida, é a minha vida.
E a vida é cheia de começos e fins, de morrer e renascer.

Não é a morte que me apaga, é tudo o que vai me matando sem que eu perceba.
Para ser tudo que quero tenho que morrer para tudo que me tornei sem querer ser.
Se quero ser os Seus sonhos, deixo morrer os meus. 
Se o coração me pediu, a vontade presenteio, de minha vontade. 

Estou nascendo, renascendo, renovando.
Não mais cinza, mas púrpura, alaranjada, azul, amarela...Incandescente.
Livre de tudo que me consumia, para livremente me consumir, arder por aquilo que vale a pena, valem as penas.

Excelsior!



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